# 142 – Por trás da conta de luz: o futuro do setor elétrico – parte 2
abr 25, 2022

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A energia elétrica no Brasil é cara e estava mais cara ainda nos últimos tempos. A crise hídrica pode ser apontada como uma grande responsável, que levou o país a usar a energia produzida nas usinas termelétricas, até a semana passada. Mas outra razão é a falta de estímulo à modernização do sistema elétrico nacional, o que inclui inovação tecnológica, investimento em energias renováveis e expansão das linhas de transmissão. Quem faz essa análise sobre o futuro do setor elétrico brasileiro, é a Alessandra Amaral, meteorologista e co-criadora da empresa Solver Energia. Ela atua há mais de 10 anos no ramo da energia elétrica no Brasil. Esta é a segunda e última parte do episódio Por trás da conta de luz, produzido pelo Thiago Ribeiro, e apresentado por ele e pela Fabíola Junqueira. 

Thiago Ribeiro: Como o Brasil pode caminhar para se tornar menos dependente da energia que vem das usinas termelétricas, sobretudo em épocas de estiagem mais severa? Qual o futuro do setor energético brasileiro diante das mudanças climáticas? Como isso afeta o nosso bolso? Eu sou o Thiago Ribeiro e este é o segundo episódio sobre o mercado de energia elétrica brasileiro

Fabíola Junqueira: Eu sou Fabíola Junqueira e nesse segundo programa vamos continuar nosso papo com a Alessandra Amaral que vai nos explicar melhor a dinâmica atmosférica, gestão elétrica e sustentabilidade. Lembrando que a Alessandra é  meteorologista e co-criadora da empresa Solver Energia. Ela atua há mais de 10 anos no ramo da energia elétrica no Brasil

[Vinheta Oxigênio]

Thiago: Como dissemos no primeiro episódio, os leilões de energia têm sido a principal forma de expansão da oferta de energia elétrica no Brasil. Esse modelo dos leilões de geração e transmissão foram implementados em 2004, junto com o ‘novo modelo do setor elétrico’, visando sua modernização.

Fabíola: Além da garantia de viabilidade dos projetos, a competitividade e a inovação, dentre esses objetivos também se propõe a inserção de novas tecnologias, tendo como base a neutralidade tecnológica. Isso significa que o Estado não deve impor preferências a favor ou contra tipos específicos de tecnologia.

Thiago: Apesar desse novo modelo estimular a competitividade e a inovação, a Alessandra destacou que, durante o período de 2012 a 2016, mais de 60% do investimento em energia no Brasil foi destinado para a instalação de parques eólicos. Porém, esse crescimento não foi acompanhado da expansão das linhas de transmissão.

Alessandra Amaral: Ou seja, o que adianta você ter toda a energia sendo gerada no Nordeste, sendo que lá não se consome toda essa energia? Você vai precisar, obrigatoriamente, transferir pra cá. Então, se você constrói parque eólico e você não constrói linha de transmissão, esquece. E, basicamente, durante anos, só a eólica foi vencedora desses leilões como um todo, e ocasionou um desbalanço na nossa matriz energética.

Fabíola: Vale lembrar que os leilões de transmissão de energia elétrica seguem, praticamente, o mesmo processo dos leilões de geração. No entanto, a Empresa de Pesquisa Energética deve realizar um estudo prévio, contendo um planejamento de médio e longo prazo, que precisa ser outorgado pelo Ministério de Minas e Energia antes de ser submetido à consulta pública. 

Thiago: Outra diferença é que, após a consulta pública, o edital deve ser avaliado pelo Tribunal de Contas da União – o TCU, antes de ter sua versão definitiva publicada. É o TCU quem avalia o valor a ser oferecido nos leilões de transmissão de energia elétrica para que este seja competitivo no mercado.

Fabíola: Esse mecanismo de regulação,leva em conta os principais determinantes na precificação dos leilões, como por exemplo o risco de investimento no país, buscando garantir a segurança energética e uma tarifa acessível ao consumidor.

Thiago: O resultado dessa equação nos revelou, no final de 2021, o nível de incerteza dos investidores no mercado brasileiro e o risco à segurança energética que estamos passando. Os leilões de transmissão tiveram uma desvalorização de mais de 200 milhões de reais sobre os 902 quilômetros de redes de transmissão instaladas, além de três subestações de energia.

Fabíola: Mas, Alessandra, voltando para a questão da geração de energia. Depois da expansão dos parques eólicos, temos visto muitas iniciativas impulsionando as usinas solares. Me parece que elas têm ganhado mais espaço nessa matriz. É isso mesmo?

Alessandra: Agora a gente está vivendo um movimento da solar. Mas também tem aí seus desafios como fonte. A diferença da solar para a eólica é que sol, você tem em todo o lugar. Então você consegue colocar a solar ali, também muito próxima dos centros de consumo. O que também é muito bom. Você evita um custo de perdas porque você não tem tanta energia percorrendo tanta distância.

Thiago: Ou seja, ela pode ser produzida mais próxima do local onde vai ser consumida, evitando, não só a perda de energia durante a transmissão, mas também reduzindo o custo desse quilowatt/hora. Poderíamos dizer então que esse talvez seja o futuro da geração de energia elétrica no Brasil?

Alessandra: Não adianta a gente, como um país, focar em uma fonte só. Porque, por exemplo: vento, a gente não controla, bem como chuva, bem como o sol. Não está sob nosso controle, está sob controle da natureza. Então, toda vez que falta, em um mesmo local, um recurso. Todo mundo fica sem energia! Então, quando a gente vai planejar uma matriz energética, a gente não pode focar em uma fonte só. A gente tem que diversificar. 15:50

Fabíola: Pensando nessas possibilidades: da energia eólica e, mais recentemente a solar, teria como o Brasil ter diversificado e ampliado essa matriz de renováveis ao invés de precisar ligar usinas termelétricas, que acabam onerando o consumidor, contribuindo pro aquecimento global, indo na contramão do compromisso assumido pela maior parte dos países nas últimas conferências do clima?

Alessandra: Eu acho que tem alguns limites. Eu acho que a solar é uma tecnologia que ficou mais barata agora e, mesmo assim, ela ainda é mais cara que as demais. Com o subsídio, ela fica competitiva. Então, nos últimos anos, não era possível ter, na realidade econômica do nosso país, ter explodido isso da matriz. No Brasil, no geral, é muito difícil as coisas acontecerem na escala que acontece na China e etc. 

Thiago: Mas nesse caso, o que dificulta ou impede esses investimentos? Podemos dizer que falta incentivo por parte do governo? Por que as matrizes energéticas mais sustentáveis não alavancam como deveriam, ou como poderiam?

Alessandra: Porque aqui é um ambiente de negócios que não favorece ao cara investir com tranquilidade. Você sempre tem medo de uma mudança de regra no meio do caminho. Você vai recorrer a quem se você também não tem uma justiça que funciona? Então, não foi por falta de incentivo do governo, tá. Eu acho que essa questão das térmicas é uma questão polêmica por que? Eu realmente acho que dá pra gente, através das renováveis, usar o menos térmica possível. Mas na minha visão técnica, não dá hoje pra gente ficar sem térmica nenhuma. 

Fabíola: Apesar do PIB brasileiro ter aberto a última década com um crescimento de 7,5%, as fortes quedas entre 2015 e 2016, por conta da crise política que culminou com o impeachment da ex-presidenta Dilma Rousseff e, o mais recente de 2020, por conta da crise sanitária e humanitária da CoViD-19, tiraram nosso país da sétima colocação como maior economia em 2010 para a 13°em 2021.

Thiago: É desse tipo de cenário que a Alessandra cita que desanima os investidores. Essas incertezas se refletem, por exemplo, no atual processo de desindustrialização. Entre 2015 e 2020, foram fechadas por dia, uma média de 17 fábricas. A saída de gigantes multinacionais como a norte-americana Ford, a alemã Mercedes-Benz e o fechamento da japonesa Sony em Manaus, ganharam os noticiários do ano passado. 

Fabíola: Existe uma estreita relação entre o consumo de energia elétrica com a evolução do PIB. E quanto maior for o segmento industrial, essa relação tende a ser mais forte tanto na economia quanto no consumo de eletricidade.

Thiago: A queda de 4% no PIB brasileiro em 2020, com a redução de 1,5% no consumo de energia elétrica, pode ter adiado nossa atual crise energética. Em 2019 pesquisas já sinalizavam uma possível crise hídrica como consequência da redução no volume de chuvas e problemas de operação em algumas usinas térmicas e na Usina Hidrelétrica de Belo Monte.

Fabíola: Sobre esse assunto, deixamos o convite para você ouvir o episódio #141 do Oxigênio – Impactos das hidrelétricas na Amazônia, que trata das potencialidades hídricas dessa região e das consequências da implementação dessas barragens para o meio ambiente e para as populações indígenas e ribeirinhas.

Thiago: Com a tímida retomada econômica em 2021, tivemos o aumento da demanda por energia ao mesmo tempo em que as chuvas não têm sido suficientes para reabastecer as hidrelétricas. Com um cenário à beira do apagão que remonta ao que o país viveu em 2001.

[notícias do apagão 2001]

Alessandra: E boa parte do problema que a gente está vivendo é porque a gente não tem, hoje nossos reservatórios, eles não crescem desde 2001 e a gente também não tem uma boa base de térmicas. Precisou economizar 1 Giga a mais de água porque pode ser que falte energia lá na frente, você automaticamente passa para uma térmica a diesel, uma térmica a gás, uma térmica… entendeu? Assim, o negócio só piora. 

Fabíola: Mas Alessandra, e não existe alguma forma de nos prepararmos para esses momentos de escassez armazenando energia ou algo nesse sentido?  

Alessandra: Se eu tivesse ao menos tecnologia de bateria em grande escala, aí tudo bem. Porque a bateria, na hora que falta energia, porque não ventou, não teve sol e não teve chuva no mesmo dia, sabe assim? Se a bateria tem energia suficiente armazenada para suprir o consumo de um local e manter a estabilidade, beleza. Se não, quem supre esse papel é a térmica ou as hidrelétricas com reservatórios. 

Thiago: Eu só fico me perguntando o seguinte: não é a primeira vez, e provavelmente não será a última, que enfrentamos o fato dos reservatórios das hidrelétricas estarem vazios. Tivemos o apagão de 2001, a crise hídrica de 2014 e essa, de 2020/2021. Por que essa conta chega tão cara para o consumidor?

Alessandra: Qual que é o problema? A gente cresceu a eólica, crescemos a solar – ainda é um pedaço pequeno – mas assim, basicamente cresceu nos últimos anos foi a eólica e hidrelétricas a fio d’água e, a hora que não choveu, não teve quem salvasse o Brasil. Entendeu? Eu não tinha a quem recorrer. Então o que o governo fez, queima o que tiver. O que tiver de térmica está autorizado a ligar. E aí, eu estou falando de térmica que custa 20, 30 vezes mais do que a energia, por exemplo, de uma hidrelétrica. Tá? É um absurdo isso! 

Fabíola: Mas esse custo é repassado apenas para nós, consumidores e baixa tensão, ou também caem sobre os consumidores do mercado livre de energia?

Alessandra: Quem está no mercado livre de energia está pagando um encargo absurdo para suprir a energia destas térmicas que são…tão sendo acionadas a qualquer custo. Porque o pior custo é o custo de não ter energia. Então, queima o que tiver. Sabe assim? Não sei se deu pra transmitir a mensagem mas a mensagem é: Sim, temos que potencializar muito as renováveis mas a gente não vai poder deixar de ter uma matriz diversificada.

Thiago: A Alessandra também comentou que essa situação, onde as térmicas foram massivamente ligadas para atender a demanda por energia elétrica, já foram vivenciadas antes porém sem muita atenção dos noticiários. No entanto, a situação atual é muito grave pois, mesmo com o início do período de chuvas, até novembro, nenhuma térmica havia sido desligada.

Alessandra: Como a crise se deu de uma forma tão extensa, tão noticiada e, a gente também está em um ano pré eleição, o governo não quer correr nenhum risco de ficar sem energia. Você entendeu? Então, ele está queimando tudo a qualquer custo. E sabe lá quem é o dono de cada usina também, que é outra discussão e, também, enfim, estamos aí pagando essa conta. Todos nós. Todos. Sem exceção. 

Fabíola: Pensando em tudo isso que a gente tem discutido, Alessandra. Nós podemos continuar dependendo tanto das hidrelétricas? Ou, em outras palavras, a gente pode esperar que esse período mais seco passe e volte a chover?

Alessandra: Olha, eu, como meteorologista, acredito muito na mudança climática. É, principalmente, é, não só pela questão da emissão do gás carbônico, mas pra mim, o que é mais claro, o que eu acho que qualquer um pode sentir isso é da mudança de solo. E essa é uma discussão que é importante porque a gente vem, ano após ano, não só desmatando a Amazônia, né? Óbvio. Mas o pior também é a própria região Sudeste e Centro-Oeste. Virou só fazenda e você muda a capacidade de armazenamento de água no solo. Você muda o balanço de radiação. Você muda tudo. Então, o que a gente vem observando aí no setor e, eu que estou há muitos anos, sinto isso na pele, é que ano após ano, tem chovido menos, né. Então, a gente, por mais que a hídrica tenha feito um papel fundamental no país, é uma fonte que, com certeza, vai começar a representar cada vez menos. No Sudeste, principalmente.

Thiago: Acompanhando as tentativas de solucionar, ou quem sabe minimizar, o problema do fornecimento de energia elétrica me parece que o governo tem sinalizado em duas direções: a retomada dos projetos com geração a partir das usinas nucleares, com a retomada da construção da usina de Angra 3 e, incentivos para a expansão da energia solar. Será que a Alessandra, considera esse um bom caminho?

Alessandra: Angra 3 era pra estar pronta há anos. Era pra estar pronta antes de 2018, depois foi postergada para 2018 e agora estão reativando o começo da construção. Sei lá, isso demora mais uns 10 anos para fazer e vai sair uma nota. A energia nuclear é outro assunto que também é polêmico porque na teoria, o impacto ambiental é mais a questão do aquecimento da água ali pra resfriar, enfim, a usina, né, do oceano. Porém, qual é a questão das nucleares? Quando dá ruim, dá muito ruim. É um risco que ninguém quer nunca correr. Hoje você fala “tudo bem”, a nuclear é uma energia constante, uma energia estável, né. Enfim, não estou emitindo gás carbônico. Mas aí, você para pra pensar na possibilidade, aquele um por um milhão que pode acontecer. Se acontecer, é uma perda inestimável. 

Fabíola: Pois é. Mas deixando de lado o projeto nuclear brasileiro, qual seria uma alternativa melhor, dentro do nosso contexto atual, para dar conta dessa demanda por eletricidade? Vamos ver qual é a visão da nossa entrevistada sobre isso.

Alessandra: Eu acho que a gente, como um país que tem tanta possibilidade, eu não deixaria de olhar para térmicas ou para a possibilidade de térmicas. Principalmente, de biomassa que talvez seja de projetos de co-geração. Ou seja, o cara já está usando, já está com aquele bagaço ali. É o resto do que já foi usado para um aproveitamento energético. Poxa, eu sou super a favor. Acho que a gente poderia pensar nessa linha.

Thiago: Bom, a essa altura muitos de nós já devemos estar nos perguntando: Qual o futuro da geração de energia elétrica no Brasil, Alessandra?

Alessandra: eu vejo muito no Brasil, nos próximos anos, a solar, né, fotovoltaica. Essa questão da termossolar ainda é embrionária. No mundo, a gente tem poucas usinas. Uma das maiores é aquela que tem perto de Las Vegas, nos Estados Unidos. Mesmo ela, você vê que a eficiência dela é baixa. Tem muitas questões ali que ainda estão em estudo. Parece até que ela ficou desativada mais de um ano porque teve um vazamento dos sais que aquecem com a luz do sol. E é isso. Eu acho que a receita do bolo continua sendo a diversificação. Eólica, solar, torcer para as baterias também ganharem escala. Senão vamos precisar das térmicas sim. Um pouquinho, mas vamos. 

Fabíola: Então a receita seria essa? Continuar diversificando as fontes alternativas como as eólicas e solares? Você incluiria algum outro ingrediente a essa receita?

Alessandra: Eu acho que a receita é todo mundo ter uma consciência de eficiência energética. Usar o menos possível. Acho que esse é o segredo e ter seriedade na discussão porque não adianta falar: “Não, só solar presta” ou “Só eólica presta”. Não é assim! A gente precisa! Eu, você, todo mundo precisa e consome energia o tempo todo. Então, desde o fone que a gente está aqui usando o computador, a cama que a gente deita, a cadeira que a gente senta. Tudo. Tudo que a gente faz usa energia elétrica. E, quando falta energia elétrica, afeta nossa vida de formas diferentes. 

Thiago: A Alessandra tocou em um ponto muito importante. Eu já vi algumas estimativas do percentual de desperdício na cadeia de produção de alimentos e para o abastecimento de água. Essa questão é bem complexa para o setor elétrico, mas entre a geração e consumo há uma estimativa de perda de 6%, um valor alto.

Fabíola: E não podemos deixar de mencionar o desperdício que acontece do poste para dentro das propriedades. Ou seja, a nossa responsabilidade enquanto consumidores na busca do uso eficiente da eletricidade, da redução de consumo, de atitudes simples como desligar a luz quando sai do ambiente, passar a roupa toda de uma vez para ligar menos o ferro, adquirir eletrodomésticos e lâmpadas que tenham melhor eficiência energética, são várias as medidas que podem ser adotadas.

Alessandra: É óbvio que a gente não tem dinheiro para ficar investindo o tempo todo. Mas, dependendo do ponto, às vezes é uma lâmpada que você troca que economiza um monte. Então, se a gente fosse fazer um estudo de eficiência energética, por pessoa, eu diria que você acha de 10% a 15% de formas de reduzir energia fácil.

Thiago: Esse episódio foi escrito e apresentado por mim Thiago Ribeiro e por Fabíola Junqueira. A revisão do roteiro foi feita pela coordenadora do Oxigênio, a Simone Pallone, do Labjor/Unicamp. Os trabalhos técnicos são do Richard Paião, bolsista do Serviço de Apoio ao Estudante e do Octávio Augusto Fonseca, da rádio Unicamp. E a ilustração da capa é de Matheus ‘Vareja’  (@matheus_art).

As reportagens são do programa Roda Viva e do Fantástico. E a trilha sonora é da biblioteca de áudio do Youtube.

Fabíola: Você também pode nos acompanhar nas redes sociais. Estamos no Instagram e no Twitter, basta procurar por “Oxigênio Podcast”.

Thiago: Você pode deixar a sua opinião sobre este programa comentando na plataforma de streaming que utiliza. Obrigado por ouvir e até o próximo episódio!

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